sábado, 9 de agosto de 2014

#40 Família

Esta é a última porque há-de ser sempre a primeira.
Não é uma coisa que aprendi, é uma coisa que sei. Desde sempre. A família é o mais importante. É o meu porto de abrigo. É o saber que, haja o que houver, não estou sozinha. É um gostar que não se explica, que se demonstra. Como talvez todos os "gostares", eu acho.
Uma vez, o meu amigo, o de sempre, aquele que está no meu coração desde os treze anos, descreveu numa única frase a minha família. E eu nunca mais me esqueci. Ele disse: "A tua família é uma bola contra o mundo." E não podia ser mais verdade. Apesar das discussões, dos aborrecimentos (que todas as famílias têm), quando um de nós tem um problema somos, de facto, uma bola contra o mundo e o nosso cordão de segurança fecha-se e fica ainda mais forte.
Ohana.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

#39 Utopia

Quando a nossa vida segue por um caminho que não é o habitualmente seguido pela maioria das pessoas, logo aparecem as vozes contra, sempre com a justificação que é porque gostam de ti. Talvez até seja. Mas, como uma das coisas que aprendi é que ganhamos sempre que saímos da nossa zona de conforto (ver coisa #13), embora com os meus medos do costume, segui em frente naquela que é a minha vida. 

E, porque não há coincidências, há uns tempos atrás, num daqueles momentos em que só te apetece desistir de tudo, li, no blog de alguém que admiro e, não me canso de repetir, sempre me inspira, a seguinte frase: "(...) os utópicos vão a todo o lado" (http://www.odisseando.com/search?updated-max=2014-01-02T09:43:00Z&max-results=6&start=30&by-date=false). E, neste momento, fez-se um click na minha cabeça e pensei que era isto mesmo que eu precisava "ouvir". Esta frase serviu, serve e julgo que sempre servirá como o gatilho que preciso naquela vida que eu escolhi.

Aprendi a lidar com o preconceito, a contornar os obstáculos (que ainda mal começaram), aprendi também a não ouvir as vozes que nos limitam e, sobretudo, reaprendi a ser forte. Se é uma utopia, então é a melhor utopia que eu jamais seria sequer capaz de sonhar para mim.

Sei que o caminho que escolhi é bem diferente, out of the box em todos os sentidos, como dizia esta semana uma amiga. Mas é o caminho certo. E sei que é o caminho certo porque perdi a vontade de olhar para trás.




#38 Plano B

Esta é uma uma daquelas #coisas que aprendi há muito pouco tempo. Infelizmente. Ter um Plano B, C, D, E, ..., é extremamente útil, em vários sentidos. Por exemplo, quando queremos realmente algo que não é fácil de obter, seja porque motivo for, é fácil desistir à primeira. E a seguir, além de não termos aquilo que queríamos ainda temos de lidar com o desapontamento. Logo, ter soluções/estratégias alternativas, desde o primeiro minuto, é o ideal. Benefícios: geralmente obtemos o que queremos, não desistimos, não temos de pensar nos e-ai-se-eu-não-tivesse-feito-isto-tivesse-feito-aquilo, pomos a cabeça a funcionar e, no fim, ainda temos uma sensação de bem estar geral. Hoje em dia tenho, sempre, no mínimo, um Plano B.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

#37 Exercitar / Meditar

Sei que o exercício físico é essencial. Todos sabemos. Tenho remorsos de cada vez que falho uma caminhada, um running. Mas aprendi que cuidar de uma outra parte de nós também é essencial para o nosso bem estar. E que tanto a parte física como mental estão inexoravelmente interligadas. Por isso estou a começar a aprender a meditar. E já sinto que é algo que não consigo viver sem. Há que escutar o nosso corpo, ouvir o que ele ele tem para nos dizer.


#36 Simplificar

Aprendi que simplificar mas, sobretudo, não complicar, é das melhores estratégias para se levar uma boa vida. Colocar em prática, caso não tenhamos sido abençoadas com esta ferramenta (ao contrário dos homens), é outra conversa. Requer prática, treino. Quase como ir ao ginásio regularmente.

Simplificar. Pôr as coisas em perspetiva. Pelo menos uma vez por dia.

domingo, 3 de agosto de 2014

#35 A culpa

Levou tempo mas aprendi. É normal sentir culpa. Não é normal é deixar a culpa tomar conta de nós. Por vezes, pessoas boas fazem coisas menos boas. Há que reconhecer o erro, pedir desculpa (se possível), não voltar a repetir e seguir em frente. É isto.



sábado, 2 de agosto de 2014

#34 Não parar nunca

Aconteça o que acontecer aprendi que não podemos parar. A sabedoria popular costuma dizer que parar é morrer e tem toda a razão. Haja o que houver temos de continuar a andar. O movimento da vida é um pouco como andar de bicicleta, há que manter o equilíbrio e continuar a pedalar. Sempre. Porque o relógio do tempo não pára e muito menos espera seja por quem for.




sexta-feira, 1 de agosto de 2014

#33 Aprender. Sempre.

Sempre gostei de aprender. Considero a educação um bem essencial e, sem dúvida nenhuma, todos, sem exceção, deveriam ter acesso a ela.
Fui para a faculdade já com 30 anos. Fiz a licenciatura, o mestrado e, embora a área do curso estivesse longe de ser o sonho da minha vida, acabou por se revelar uma agradável surpresa e posso afirmar, sem sombra de dúvida, que gostei mesmo muito. Aprendi muito, não apenas com os (inúmeros) livros, como com as pessoas que cruzaram o meu caminho nesse meu percurso académico.
Incentivo e sempre incentivei todos a irem estudar, a nunca pensarem que é tarde demais ou que nunca irão conseguir. Porque nada disto é verdade. Conseguimos tudo aquilo a que nos dispomos. Aprender é essencial, em qualquer fase da vida, faz-nos sentir vivos, aguça-nos a curiosidade, eleva-nos o espírito e acelera o raciocínio.
Sobretudo, há sempre algo para aprender. Há sempre alguém com quem aprender. Temos de abrir os olhos, mas, sobretudo, a mente.